quinta-feira, 1 de setembro de 2011

E agora?

Eu já estive preso, preso a uma esperança que já morreu
Então o que valeu? Planejei cada minuto
Cada segundo, como seria o brilhar do sol
A luz da lua batendo na janela
Tudo já pensei
Ja era, e agora?

Época de trevas e ausência
Uma luta entre eu e minha conciência
E toda essa falta, uma hora dava sequência
E supre toda a aparência

Hoy hoy hoy!
Pega um violão, toca uma canção, ali jogo toda minha opinião
No violão meu ego se vai, uma união entre eu e a música
Que me veste como uma perfeita túnica
E me proteje do frio e da chuva
Em épocas de trevas, muito disso acontece

Ai que tá, ai que tá!
Fiquei de boa na lagoa, tomei conciência de mim e lembrei que
Primeiramente, antes de olhar pra mim
Eu ja olhei pra você, mas não quero mais 
Não volto atrás, toda essa dor se passou por um futuro que minha cabeça criou
Um futuro que nunca brotou
Saca?

Dai que eu pensei 
Se liga seu babaca!
Babaca sim, palavra xula você merece cara
Como que tu esqueceu de você, bicho?

Só se preocupe em pensar no amanhã quando você ja tiver certeza absoluta de que conhece o agora.
Pensar no amanhã e descartar o hoje só serve pra superficializar a vida, além de nos deixar totalmente previsíveis.
E qual seria a graça disso?
Prefiro comer o pão que o diabo amassou e curti o agora
Antes que o mundo acabe!

E se liga só, se a parada acaba daqui um minuto, eu sei que esse um minuto foi curtido
Bem vivido

Quer sair amanhã?
Bá, sei lá! Vai que amanhã o mundo acabe?
E agora?
(Magnuss Dorini - 01/09/2011)


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