Crises da meia idade sempre batem quando se está perto de ficar mais velho.
E essa crise sempre vai existir e piorar a cada ano que se passa.
Gerando utopias na cabeça de como poderá ser e quantas possibilidades estão disponíveis no seu arco de vida.
A única certeza dessa crise é que estamos, enquanto nela, virados para o passado com olhar atento e fixo.
Fazendo do nosso denotativo um breve conotativo.
Mas sossega, bicho!
A pira passa e a vida segue!
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Crises da meia idade...
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Um click para a auto destruição
Se deus tivesse um sexo definido, eu acho que ele seria homem, por que se fosse mulher, acho que o mundo não estaria numa bosta tão grande quanto está.
Seres humanos são proporcionais e equivalentes, isso já é provado até psicologicamente.
Temos na lógica sempre um oposto, ambos podemos criar e destruir, agora, é mais que óbvio que as maiores conquistas feitas por homens sempre tem por trás um caos e destruição de várias proporções.
Nisso temos, na equivalência e proporção do homem, o dom maior de destruir e, da mulher, o dom maior de criar.
Vejo o ser humano como um só, uma chave única para uma criação completa, e pode ser comparado a um campo de energia comum que precisa tanto de polos positivos quanto negativos, que são opostos mas, em relação, trabalham e produzem energia equivalente ao trabalho comum de ambas as partes.
Nessa ideia, temos então um circulo vicioso que seria, criar e destruir. Mas tudo tem seu objetivo, tanto no individualismo de uma como da outra parte.
O ser humano precisa criar, precisa viver de alguma forma que o deixe satisfeito por saber que não é apenas um pedaço de poeira solto no universo, precisa sorrir...
Mas também precisa destruir, precisa errar, precisa chorar, sofrer, causar dor, morrer...
A união do homem e da mulher, dois polos diferentes, gera uma vida, e dessa vida, vai ter características dos dois polos, mas o sentido novo para essa nova energia que vai fluir
Por isso, caracterizo-me no melhor de mim como uma balança, mantendo proporcionalmente o caos e a luz dentro de mim
Por que quero que minha energia seja caracterizada e lembrada pelos meus netos e bisnetos, e por gerações futuras que possam existir pós meu arco de vida.
Essa é a imortalidade que eu posso conseguir, luz,
Ou um click para a auto destruição.
Gritos internos....
Nos tempos de hoje
mudamos nossas vertentes para interagir ao nosso meio como algo complexo e ao mesmo tempo infinito
Conjugando verbo a verbo pra sempre ter uma boa frase na ponta da língua
Queria eu ter conta de tudo o que pode-se dizer correto
Um café
Precisei de mim, de todos que se resumem a minha pessoa no verbo que meu cérebro resolve interpretar somente como adjetivo
Um cigarro, outrora outro gole desse café, frio por sinal
E na conclusão chegamos ao ponto de nos colocar como uma verdadeira mentira!
Os fatos de hoje, independente de qual sejam
Se é dentro da ciência humana, ciência exata ou ficção
Mesmo assim, a todo o tempo sofre mutações
E a suposição de algo exato antes pode estar em completa metamorfose
E nisso podemos ver, nos olhar e pensar
Por que somos vulgarmente sociais?
Por que antes da mídia, o canal social das pessoas tinham bem menos impacto?
Pelo fato de que
Conhecer o mundo e o mundo te conhecer
É horrível, pois bem sabe que sempre será observadoE por sinal sempre será conduzido a viver em algum regime.
E no final de toda essa conclusão eu só penso que
Do que adianta perder tempo se lamentando com isso?
Somos limitados, mortaisE futuramente seremos nós os velhos chatos
E nessas horas eu entendo completamente o velho Raul dizendo"Queria nascer burro, não sofria tanto!"
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
E agora?
Eu já estive preso, preso a uma esperança que já morreu
Então o que valeu? Planejei cada minutoCada segundo, como seria o brilhar do solA luz da lua batendo na janela
Tudo já penseiJa era, e agora?
Época de trevas e ausênciaUma luta entre eu e minha conciênciaE toda essa falta, uma hora dava sequênciaE supre toda a aparência
Hoy hoy hoy!Pega um violão, toca uma canção, ali jogo toda minha opinião
No violão meu ego se vai, uma união entre eu e a músicaQue me veste como uma perfeita túnicaE me proteje do frio e da chuvaEm épocas de trevas, muito disso acontece
Ai que tá, ai que tá!Fiquei de boa na lagoa, tomei conciência de mim e lembrei quePrimeiramente, antes de olhar pra mimEu ja olhei pra você, mas não quero maisNão volto atrás, toda essa dor se passou por um futuro que minha cabeça criouUm futuro que nunca brotouSaca?
Dai que eu penseiSe liga seu babaca!Babaca sim, palavra xula você merece caraComo que tu esqueceu de você, bicho?
Só se preocupe em pensar no amanhã quando você ja tiver certeza absoluta de que conhece o agora.
Pensar no amanhã e descartar o hoje só serve pra superficializar a vida, além de nos deixar totalmente previsíveis.
E qual seria a graça disso?
Prefiro comer o pão que o diabo amassou e curti o agora
Antes que o mundo acabe!
E se liga só, se a parada acaba daqui um minuto, eu sei que esse um minuto foi curtidoBem vivido
Quer sair amanhã?Bá, sei lá! Vai que amanhã o mundo acabe?E agora?
(Magnuss Dorini - 01/09/2011)
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