Dan M. - O nefelim em busca da verdade...parte 2

Era manhã, o dia estava nublado, mas isso para Dan era inédito, pois só conhecia a terra segundo o que estava escrito na bíblia, e isso pra ele era curioso, pois pelo que ele entendia do que seria seu senhor, alguns pontos dentro daquele livro estavam errados, mas Dan já não se preocupava tanto com a resposta, tinha mais medo de não suprir suas necessidades como humano, teria que se manter vivo, afinal, agora ele é um ser mortal.

Dan andava sempre a passos muito leves, quem o vira de fora não podia deixar de notar, um homem magro, alto, de pele branca, cabelos negros compridos e lisos que atravessara suas costas.

Trajava de uma simples blusa branca e uma calça jeans comum, nos pés apenas um simples chinelo, aparentando assim, que Deus, mesmo o retirando do seu cargo, o rebaixou com senso e ética para que ele não caísse nas leis humanas, pelo menos não por uma atitude divina.

Dan então caminhou até uma praça de alimentação, olhando as pessoas, ele abriu um sorriso, mas não entendia o por que de estar simplesmente sorrindo, então ele colocou a mão sob o peito e notou que seu coração batia um pouco mais rápido, isso levemente o preocupou, quando vira uma garota, aparentando ter seus 25 anos, cabelos longos, pele também branca, cabelos também longos e lisos, um olho verde, lábios carnudos que dão ênfase para seu rosto e pele, tendo uma altura mediana, se encontrava sentada em um banco no lado de fora de um restaurante que passara folhando algumas páginas de um livro que tinha. Dan notou seu coração batendo mais rápido ao observar ela, não entendia o por que daquilo, mas ele sabia que se o coração parasse, era seu fim.

Dan não entendia o que estava acontecendo com ele, quando lhe vem a cabeça: “Será que é esse o tal sentimentalismo que se mostra na bíblia como uma dádiva ou maldição do ser? O limite do bem e do mal?”.

Quando se perguntou isso, soou uma voz sob o ouvido dele: “O mundo é uma compilação de mentiras, mas que não são originalmente mentiras, e sim verdades moldadas, que de tanto se “metamorfarem”, torna-se mentira, o mundo dos sentimentalistas é preocupante, por que quem sente é curioso, quem é curioso tem perguntas, quem tem perguntas quer respostas, e quem não tem resposta começa tudo de novo, esse é o ser humano, um ser de perguntas e hipóteses”.

A expressão dele congelou, afinal, a ultima vez que ouvira aquela voz, estava sendo expulso do seu cargo.

-Miguel, você está aqui! – Arregalou os olhos, sem entender nada, quando olha para os lados e não vê nada, até que ouve passos seguido de uma mão que surge e se apoia em seu ombro esquerdo, ao virar, ele ve um rapaz, com cabelo comprido também, barba mal feita, uma pele meio morena, físico grande, altura um pouco menor que a dele, que sorriu dizendo:

-Na história que tu leu, eu “salvei” o mundo, isso é um lógico apelo para manter fiéis ao nosso lado, como uma tática divina de manter seus adeptos, alguns pelo amor do bem, e outros pelo medo do mal.

-Miguel! – Dan abre um sorriso – O que faz aqui? – pergunta, parecendo não ter nenhum impacto de surpresa ao ver ele.

-Dan! – Miguel o olha – Vou te dar o conhecimento humanista, peguei algumas memórias e experiências que fará você vê o mundo como ele é.

Miguel então coloca a palma de sua mão sobre sua testa, abaixa a cabeça, fecha os olhos, quando então sente sua mão levemente húmida, ao tirar sua mão, nota lágrimas saindo dos olhos do Dan, que logo pergunta:

-Então esse é o dito sentimentalismo? – Secando as lágrimas e se recompondo ao tom de voz comum – Interessante.

Dan então olha novamente para a moça que estava sentada, sente novamente seu coração batendo e fala:

-Sabe Miguel, acho que vou ter uma boa experiência antes de formular, como você, um objetivo – Então se vira, e nota que Miguel sumiu dali.

Novamente ele tem um sussurro sobre seus ouvidos: “Todos os humanos tem um anjo, e eu serei o seu, por opção livre minha, então, explore, quero ver o que um nefelim, a partir de agora já sabendo o que é bom ou mal, pode optar fazer, pra simplesmente fazer a diferença sendo um mortal, mostrando que ser um nefelim, não é ser qualquer mortal, como eu mostrei!”.

Dan sorri, volta o olhar a garota, que por próprio instinto feminino, notou que estava sendo observada e somente virou os olhos em direção a ele, quando notou que ele a observava, abriu um leve sorriso,  mas depois focou o livro que estava folhando.

Isso faz o coração dele bater mais rápido ainda, afinal, nunca tinha sido observado por uma mortal.

Ele começa a caminhar em direção a garota que tanto observava. Ela notou que ele vinha em sua direção, então fechou o livro que olhava, apoiou os cotovelos sobre a mesa e a cabeça sob a mão, abriu um leve sorriso, fechando o olho, suas bochechas coraram um pouco.

Dan sorri, olhando pra ela e diz:

-Me permitiria sentar com a senhorita? – Ele sorri, olhando para ela, sentindo seu coração batendo, mas mantendo sua expressão comum, para não demonstrar nervosismo.

-Mas é claro! – Ela mantem o sorriso.

CONTINUA...

Mudando de assunto...

PRA QUE?

Esses dias eu estava instigando 

O passado que batia na cabeça

Fora passado, fora cabeça!

Eu queria algo simples

Tomar um café?

Fumar um cigarro?

Assistir televisão?

Ler um livro?

Eu queria entender o paradoxo da vida

Eu queria poder apagar minhas feridas

E quem sabe fazer um rodeio com vida ativa

Transformar minha cabeça

Em uma fonte de conhecimento?

Em uma cadeia de respostas?

Em uma ideia sem fim?

Em uma posta de cação?

Não quero nada, só viver

Viver a dádiva divina que a mortalidade nos dá

Sentir, sofrer, sorrir e amar

Afinal, respostas eu nunca vou ter

É a única vida que eu tenho

E a única pergunta que veio

Era viver no meio

Ou fugir de um pensamento alheio

Eu quero um café quente

Eu quero um cigarro, outrora outro

Quero um programa de humor

Quero um livro de romance

Quero esquecer das minhas perguntas

Por um dia, quero só sentir"

Magnuss Dorini (16/12/10) 

Mudando de assunto...

Hoje vou mostrar pra vocês o jovem oriental Miyavi.

A qualidade das músicas dele são relevantes a um techno mais oriental, mas tem uma música dele, que foge totalmente do padrão de suas músicas, chamada "Selfish Love", na qual ele toca em um ritmo de blues meio agressivo com apenas um violão e técnicas de slap (técnica original para contra baixo).

Enfim, assistas e vejam vocês mesmos!

TALK THOUGHTS - PARA CADA UM, O BRILHO E O AROMA ESPECÍFICO QUE DESTACA, MAS TODOS DO MESMO JARDIM!